sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Conheça a BEM do Dique

O patrono




José Lins do Rego, jornalista, romancista, cronista e memorialista, nasceu no Engenho Corredor, Pilar, Paraíba, em 3 de julho de 1901, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 12 de setembro de 1957. Em 15 de setembro de 1955 foi eleito para a Cadeira n. 25 da Academia Brasileira de Letras, na sucessão de Ataulfo de Paiva.
Filho de João do Rego Cavalcanti e de Amélia Lins Cavalcanti, fez as primeiras letras no Colégio de Itabaiana, PB, no Instituto N. S. do Carmo e no Colégio Diocesano Pio X de João Pessoa. Depois estudou no Colégio Carneiro Leão e Osvaldo Cruz, em Recife. Desde esse tempo revelaram-se seus pendores literários. Passou a colaborar no Jornal do Recife. Em 1922 fundou o semanário Dom Casmurro. Formou-se em 1923 na Faculdade de Direito do Recife. Durante o curso, ampliou seus contatos com o meio literário pernambucano. Ingressou no Ministério Público como promotor em Manhuçu, MG. Em Maceió, tornou-se colaborador do Jornal de Alagoas e passou a fazer parte do grupo de Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda, Jorge de Lima, Valdemar Cavalcanti, Aloísio Branco, Carlos Paurílio e outros. Ali publicou o seu primeiro livro, Menino de engenho (1932), chave de uma obra que se revelou de importância fundamental na história do moderno romance brasileiro.
Em 1935, já nomeado fiscal do imposto de consumo, José Lins do Rego transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde passou a residir. Integrando-se plenamente no ambiente carioca, continuou a fazer jornalismo, colaborando em vários jornais com crônicas diárias. Foi secretário geral da Confederação Brasileira de Desportos de 1942 a 1954. Revelou-se, então, por essa época, a faceta esportiva de sua personalidade, sofrendo e vivendo as paixões desencadeadas pelo futebol (Torcedor do Flamengo), o esporte de sua predileção.
O autor destacou como desejaria que a sua obra romanesca fosse dividida: Ciclo da cana-de-açúcar: Menino de engenho, Doidinho, Bangüê, Fogo morto e Usina; Ciclo do cangaço, misticismo e seca: Pedra Bonita e Cangaceiros; Obras independentes: a) com ligações nos dois ciclos: Moleque Ricardo, Pureza, Riacho Doce; b) desligadas dos ciclos: Água-mãe e Eurídice. 


Obras Publicadas:

1929 - Menino de engenho
1933 - Doidinho                                                                                                                          
1934 – Bangüê
1935 - O moleque Ricardo
1936 - Usina
1936 - História da velha Totônia
1937 - Pureza
1938 - Pedra bonita
1939 - Riacho doce
1941 - Água mãe
1942 - Gordos e magros
1943 - Fogo morto
1943 - Pedro Américo
1945 - Poesia e vida
1946 - Conferências no Prata
1947 - Eurídice
1952 - Cangaceiros
1952 - Homens, seres e coisas
1952 - Bota de sete léguas
1954 - A casa e o homem
1955 - Roteiro de Israel
1956 - Meus verdes anos
1957 - Presença do nordestino na literatura
1957 - Gregos e troianos

Crônicas:

1942 - Gordos e magros
1945 - Poesia e vida
1952 - Homens, seres e coisas
1954 - A casa e o homem
1957 - Presença do Nordeste na literatura brasileira
1958 - O vulcão e a fonte (1958)


 


Memórias:

1956 - Meus verdes anos

Literatura Infantil:

1936 - Histórias da velha Totônia

Viagem:

1951 - Bota de sete léguas
1955 - Roteiro de Israel
1957 - Gregos e troianos
 
 

Prêmios recebidos:

1932 - Prêmio da Fundação Graça Aranha, pelo romance Menino de engenho
1941 - Prêmio Felipe d’Oliveira, pelo romance Água-mãe

1947 - Prêmio Fábio Prado, pelo romance Eurídice   


Histórico da Biblioteca do Dique





           Foi inaugurada em 13 de junho de 2001 pelo Imortal Antonio Olinto no Bairro de Jardim America sob a denominação de “Biblioteca Popular do Dique – José Lins do Rêgo” em homenagem ao seu amigo e contemporâneo e também membro da Academia Brasileira de Letras.

          Passa em 28 de fevereiro de 2011, pelo Decreto nº 33.444/2011, a ser denominada “Biblioteca Escolar Municipal do Dique – Jose Lins do Rego” com o objetivo do atendimento aos alunos da rede, seus familiares e leitores em geral.







Projetos:

***OFICINAS  com a Arte Educadora CLAUDIA BRITO:



Leitura -  Criação e ilustração das histórias contadas pelas crianças;
Material reciclado - Construir  bonecos gigantes de material reciclado (Bonecos de Olinda);
Reciclarte- Reciclar latas com técnica de decupagem;
Cerâmica – Criar imagens africanas em argila a partir do acervo da BEM.
Árvore de Natal – Criar aproveitando ideias e habilidades das crianças do projeto.


Clique aqui e veja o lindo resultado da Oficina de Máscaras!


***GIBITECA: LEITURA-PRAZER

***RECREANDO E RECRIANDO A LEITURA 




Biblioteca Escolar Municipal do Dique - José Lins do Rego
Rua Tales de Carvalho, s/nº, Telefone: 3855-7095

Postado por Arlete Theresa, bibliotecária subgerente da BEM.